sexta-feira

Aldeia da Serra de Ossa

 Desde a minha primeira visita a esta aldeia de gente pacata, fiquei rendida aos seus encantos e à sua gente. Desta vez, mal cheguei, ainda nem tinha chegado a casa dos meus primos, fui convidada a entrar na Escola, agora sede dos caçadores da região e Centro de Saúde da Aldeia. 
 Enquanto explorava, um pouco mais, a aldeia e arredores conheci uma aldeã que se dedicava ao crochet, de uma forma que eu nunca tinha visto, com o fio passado por um alfinete ao peito, tal como na malha!
A fazer-lhe companhia, sentado num degrau a seu lado estava o marido. Já tive diversas vezes provas do orgulho destes homens alentejanos no trabalho das suas mulheres, picando-as para que mostrem mais dos seus trabalhos.

 Com um sorriso e olhar doce, a "crocheteira" foi-me mostrando algumas peças e o seu mostruário de pontos.


Apesar de os meus primos gostarem de preparar petiscos quando nos recebem, desta vez insistimos em voltar ao Restaurante da Serra de Ossa, onde aprendi que, outrora a aldeia era chamada  de Aldeia dos Pomares, e que o vinho do restaurante, "O  Forreta", deve o nome ao cão do dono do Restaurante.
  Há coisas engraçadas na vida das nossas aldeias! 

 A Aldeia da Serra, em plena Primavera conquista-nos à entrada e caminhando pela aldeia vou aprendendo e criando laços, com este povo alentejano.

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