segunda-feira

Tricotar a cores

 Tricotando as Caneleiras Miletinas (adaptação das Perneiras da Serra de Ossa), sinto que o mais simples é "lançar" o desenho ao ritmo das "laçadas". Tal como a Dona Miletina me disse, a lógica destes desenhos e padrões é fácil para quem bordou anos a fio ponto de cruz. Pressinto que os desenhos de jacquard, ou fair isle, para mim vão nascer e crescer com alguma naturalidade. A minha dificuldade reside em controlar a tensão de ambos os fios. Dificuldade que julgo que, com alguma prática, rapidamente ultrapassarei. No entanto achei melhor colocar de parte os autodidactismos e decidi ir aprender com quem sabe e com quem tem gosto em ensinar, a Rosa Pomar. Nada melhor do que aprender num convívio agradável, tendo como professora,  uma profissional que nos transmite o entusiasmo de "brincar com as cores", a teoria e prática da junção das mesmas, a história e a "expansão geográfica" ( falta-me o termo!) do jacquard.
 No workshop, a Rosa deu-nos umas dicas a fim de conseguirmos controlar a tensão dos fios e de arriscarmos na distribuição e variação de cores ao longo de um padrão. Para além disso aprendi o que é e como se faz intarsia e experimentei pela primeira vez cortar malha. Sim, leram bem, cortar, mais conhecido por steeks! Apesar de ser uma amostra, na hora de cortar, hesitei. Um dos erros que cometi foi no remate, em que dei um número exagerado de pontos!
Com prática chego lá. Toca a praticar, praticar, praticar...
O próximo passo, no mundo da malha, será aprender a tricotar uma camisola sem costuras e com jacquard! Gosto de desafios e sou ambiciosa nas minhas aprendizagens.

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