quarta-feira

Raglan sem costuras

Investi neste livro, quando fiz um dos workshops na Retrosaria. Foi o meu primeiro passo num estudo mais cuidado da malha circular. Sabia que só podia ser bom, depois de o ter visto no blog da Paula.
 A razão deste meu novo interesse é querer tricotar, um dia, talvez daqui uns quantos Invernos, um colete em jacquard, como este da Rosa. Além da leitura deste livro fantástico, considero um bom começo, para a malha sem costuras, a consulta do vídeo da VeryPink. Ver a executar é sempre bom! Após o meu estudo e pesquisas decidi deitar mãos à obra e, embora prefira tricotar lã, optei por um fio de algodão. Perante esta mudança, tricotei amostras e vi-me forçada a cálculos matemáticos, para adaptar as instruções ao meu fio e agulhas. 
 Estava a ficar com o cérebro em papa! Pedi ajuda ao matemático da família, que não sabe nada de tricot, com esperança de não dar asneira. Até agora parece-me que bate tudo certo.
No livro, a Margaret sugere a criação de modelos  ao nosso gosto, por exemplo, fazendo torcidos ou outros pontos, onde tricotei *laçada, meia, laçada* (yo,k,yo). A mudança que estou a pensar fazer no "meu" modelo é tricotar um ponto rendado depois do peito, mas logo se vê! Quando consultei os projectos tricotados com o mesmo fio, encontrei este modelo, este e este, todos gratuitos.

Para evitar que o cérebro me falhe com a matemática da malha, estudo nutrição, lendo este livro.
E a manta? - perguntam vocês.
- Devagar se vai ao longe e muito devagar também!
Além de livros também leio blogs e hoje é dia de leitura de uns quantos, no Yarn Along, onde partilho o que ando a ler e a tricotar, tal como todas as participantes.

1 comentário:

Paula disse...

:) Eu achei o livro óptimo Sofia. E agora, espero que pense o mesmo.
Eu tenho uma camisola fair isle que também comecei a seguir ao workshop com a Rosa e que está parada já há muito tempo.
Está quase no fim, mas apesar de esta ser a técnica que mais gosto no tricot por causa da possibilidade de misturar fios/cores não tenho tido coragem de voltar a pegar-lhe de novo. É preciso mesmo estar de "cabeça fresca" tanto para o fair isle como para o "circular". Não dá para se ir fazendo e vendo televisão ou conversando, tem que se estar com alguma concentração e confesso que nem sempre estou com essa disposição.
E agora sou eu que fico à espera dos bons conselhos e das novidades que costumam vir dessas boas leituras.