terça-feira

Trapologia e Mantas de Retalhos

Trapologia, técnica para fazer peças a partir de pedaços de tecido (...), cosendo-os uns aos outros. Esta é mais uma técnica que quero estudar e à qual vou dedicar parte das minhas férias, que estão quase a chegar! Tenho duas ideias bastante distintas, mas terei de me decidir apenas por uma. Tenho consultado blogs, passeado os olhos pelo pinterest e lido alguns livros, como por exemplo este que comprei na Retrosaria, aconselhada pela Rosa Pomar, a mestre das Mantas.
Seguindo o primeiro caminho que tomei, talvez termine um dia com uma caixa assim (clique para ver imagem) e só depois farei uma manta com hexágonos.
Entretanto vou avançando na minha Manta, tendo a companhia constante dos meus cães!
 Eles ficam no jardim. Eu escondo-me do sol, dando pontos na frescura do alpendre.
No final da tarde de domingo apeteceu-me fotografar a manta, com os meus companheiros.
Impus a mim mesma a condição de não iniciar uma nova manta sem ter terminado esta. Estou muito mais disciplinada, embora ainda não o suficiente!
Um pequeno à parte, e dando seguimento ao último post, em que resvalei desabafos pelas minhas teclas, algo que evito fazer. Estou bem e devo dizer que feliz. Sou uma mãe radiante de orgulho. A minha filha mais velha é Mestre, tendo eu, a família e amigos, presenciado a sua excelente defesa de Tese.
substantivo feminino

1. Técnica para fazer peças a partir de pedaços de tecido de cores ou padrões diferentes, cosendo-os uns nos outros.

"Trapologia", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/Trapologia [consultado em 30-06-2015].
substantivo feminino

1. Técnica para fazer peças a partir de pedaços de tecido de cores ou padrões diferentes, cosendo-os uns nos outros.

"Trapologia", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/Trapologia [consultado em 30-06-2015].

substantivo feminino

1. Técnica para fazer peças a partir de pedaços de tecido de cores ou padrões diferentes, cosendo-os uns nos outros.

"Trapologia", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/Trapologia [consultado em 30-06-2015].

substantivo feminino

1. Técnica para fazer peças a partir de pedaços de tecido de cores ou padrões diferentes, cosendo-os uns nos outros.

"Trapologia", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/Trapologia [consultado em 30-06-2015].
(trapo + -logia)

substantivo feminino

1. Técnica para fazer peças a partir de pedaços de tecido de cores ou padrões diferentes, cosendo-os uns nos outros.

"Trapologia", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/Trapologia [consultado em 30-06-2015].
(trapo + -logia)

substantivo feminino

1. Técnica para fazer peças a partir de pedaços de tecido de cores ou padrões diferentes, cosendo-os uns nos outros.

"Trapologia", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/Trapologia [consultado em 30-06-2015].

segunda-feira

Sinto-me um trapo

Sinto-me um trapo, seja lá o que isso for! Estão a ver quando pegamos num tecido e cortamo-lo em pequenos pedaços? Pois eu sinto que, aquela parte que há em mim, que acredita em alguns princípios da vida, foi rasgada violentamente e feita numa amálgama de trapos. Mas creio profundamente que, tal como na trapologia, vou conseguir transformar esses mil e um trapos numa "manta", retrato de uma felicidade reinventada. Não sou pessoa de me entregar às coisas menos boas da vida!
Sigo mais uma frase que um dia a minha avó Teresa me escreveu "A felicidade não se acha; constrói-se". 
 
Esta tarde retomo a minha manta, algo que me descontrai e me faz feliz!
Bordados acolchoados, contornando os desenhos com a linha branca




quarta-feira

Raglan sem costuras

Investi neste livro, quando fiz um dos workshops na Retrosaria. Foi o meu primeiro passo num estudo mais cuidado da malha circular. Sabia que só podia ser bom, depois de o ter visto no blog da Paula.
 A razão deste meu novo interesse é querer tricotar, um dia, talvez daqui uns quantos Invernos, um colete em jacquard, como este da Rosa. Além da leitura deste livro fantástico, considero um bom começo, para a malha sem costuras, a consulta do vídeo da VeryPink. Ver a executar é sempre bom! Após o meu estudo e pesquisas decidi deitar mãos à obra e, embora prefira tricotar lã, optei por um fio de algodão. Perante esta mudança, tricotei amostras e vi-me forçada a cálculos matemáticos, para adaptar as instruções ao meu fio e agulhas. 
 Estava a ficar com o cérebro em papa! Pedi ajuda ao matemático da família, que não sabe nada de tricot, com esperança de não dar asneira. Até agora parece-me que bate tudo certo.
No livro, a Margaret sugere a criação de modelos  ao nosso gosto, por exemplo, fazendo torcidos ou outros pontos, onde tricotei *laçada, meia, laçada* (yo,k,yo). A mudança que estou a pensar fazer no "meu" modelo é tricotar um ponto rendado depois do peito, mas logo se vê! Quando consultei os projectos tricotados com o mesmo fio, encontrei este modelo, este e este, todos gratuitos.

Para evitar que o cérebro me falhe com a matemática da malha, estudo nutrição, lendo este livro.
E a manta? - perguntam vocês.
- Devagar se vai ao longe e muito devagar também!
Além de livros também leio blogs e hoje é dia de leitura de uns quantos, no Yarn Along, onde partilho o que ando a ler e a tricotar, tal como todas as participantes.

terça-feira

Do pé para a mão

Estou a tricotar um modelo que tanto dá para usar como perneiras, como para aquecer as mãos. O desenho é a cópia de uma pequena fracção do esquema B ( Gola minderica) do livro "Malhas Portuguesas". Também segui as instruções da Rosa Pomar, para a bainha de bicos, no entanto, e seguindo o conselho de uma amiga e colega do tricot, montei malhas provisórias num fio de algodão com uma agulha de crochet. A montagem de malhas provisórias facilita o trabalho a quem, como eu, faz a primeira bainha de bicos.

A falta de prática/ conhecimento, na forma como cada fio se comporta, poderá ser um dos motivos para que o meu trabalho apresente este aspecto, de uma bainha pouco "ajustada" e bambaleante, apesar de ter sido tricotada com agulhas um número inferior ao resto do trabalho.
Apesar de tudo, gosto de ver a lã João com a Noro e espero resolver o problema passando um fio elástico, caso seja mesmo necessário!
Entretanto já terminei as Caneleiras Miletinas e tenho continuado, sem pressa, nem ansiedade, ponto a ponto a acolchoar a minha manta. Ao contrário do que eu estava à espera, estou a gostar do resultado do acolchoamento dos bordados. O facto de contornar, com pontos praticamente imperceptíveis, os desenhos, confere-lhes um certo relevo que, aos meus olhos, enriquece os painéis bordados. Por agora não tenho fotografias, pois esta altura do ano é a pior para qualquer professor, e todo o tempo que tenho para descontrair, o alheamento é tal que me esqueço de fotografar. Lembrei-me enquanto fazia a bainha de bicos, para guardar como apontamento para mim, sem ter tido cuidado na qualidade da fotografia, pois não tencionava partilhar. As fotografias do "casamento" entre João e Noro, estão melhores, pois estava a tricotar em casa dos meus pais, tendo por companhia os críticos dos meus irmãos! A ideia desta combinação dos fios nasceu aqui e aqui.
Assim, com as mãos ocupadas e a cabeça longe das preocupações que avassalam qualquer professor no final de mais um ano lectivo, lembrei-me de participar uma vez mais no Keep Calm Crafting On